Momento de fixar as estacas
Levantar as lonas
Onde o coração pulsa como o ronco de V12
Fazendo circular gasolina pelas veias
O odor do óleo inalado pelas narinas
Flechas de prata, cavalos rampantes
Touros famintos e tantos outros monstros
Informáticos, tecnológicos, robóticos
Calçando ferraduras de borracha
Que deixa seu cheiro no ar
Feroz e voraz
Veloz, capaz
Seriam capazes de dar voltas ao mundo
O mundo que para apreciando o universo incomum
Que desfilam fama, beleza e poder
Coragem em milésimos de segundos
Precisão e coragem
Um deslize e pode ser fatal
Fatal na pintura da obra em busca da vitória
Fatal para a própria vida
Guerreiros vestidos por suas armaduras
Cavalgando com capacetes e luvas
Macacões coloridos por diversas marcas
Que vem de várias raças
Botas sensíveis ao romper o asfalto
Gladiadores nas arenas
Para o povo ligado nas antenas
Olhos atentos a cada metro
Vendo circular, mas não em círculos
Viram a direita, viram a esquerda
Curvas e retas que nem sempre são retas
Conduzem ao caminho da sua conquista
Cruzando em preto e branco
Para banhar-se em champagne
Erguendo seu estandarte
Bandeira do guerreiro vencedor
Lutadores desarmados
Desarmando este circo
Seguindo por novas estradas
Em busca de outras batalhas
Wagner Pires
in, Crônicas de Um Andarilho
Nenhum comentário:
Postar um comentário