sábado, 20 de dezembro de 2014

TRANSFORMAR-SE NO COTIDIANO




          Reinventar, reinventarmos, reinventar-se. Conjugando a palavra da moda que em seu significado traduz uma transformação, transformar devido às circunstâncias voluntária ou involuntariamente.
          É começar novamente do zero depois de um fracasso profissional: mudar de ramo, de setor, de empresa.  É começar do zero depois de uma decepção amorosa, neste caso, às vezes, começamos do negativo, abaixo de zero. É começar do zero em outra casa, ou talvez numa nova cidade, ou quem sabe em um outro país. E assim vamos nos reinventando.
          Reinventar é inventar uma coisa que já existia e colocar uma outra roupagem interna e externa, totalmente diferente para o mesmo objetivo: felicidade.


          Pegamos a nós mesmos jogamos num caminhão de sucata. Separa, tritura, vai para a moagem, lava para tirar todas as impurezas da alma. Sobrou pouco, mas é o suficiente para reciclar, ficar o que está bom, o que é correto e tornar a forma original com coisas novas, aprender.
          Reciclar é estudar constantemente, aprendizado: cultura.
          Modernizando-se nesta cultura: em caráter, conhecimento e atitudes. Atitudes num comportamento para amar.


          Agregar, somar, crescer, expandir, conquistar. Subir para um estágio maior é fazer um up grade, um plus na vida. Plus é o sinal de adição: mais (+). É ter além daquilo que já se adquiriu. E não apenas em bens materiais.
          Adquirir mais conhecimento, atitudes maiores, mais amizades, mais bens, mais vitórias e conquistas. Lutando por coisas novas tanto no mundo físico: visível e palpável, como no abstrato: do caráter, sentimental, a alma, para ser próspero.


          Porém o tímido é deprimido na sua ignorância da pequenez e não lhe permite começar novamente. Desiste, prefere contar seus últimos dias a espera da morte dos sonhos, ideais, objetivos, desejos, necessidades. Vegeta. Um vegetal que sobrevive através do tempo e do clima sem forças e sabedoria para buscar conhecimento para reinventar a vida, e vive infeliz.
          O arrogante na sua presunção morre na ignorância de sua teimosia acreditando que nada e ninguém é capaz de lhe dar uma nova versão da vida para que possa aprender. O mundo tem que se adaptar a ele, mas ele não quer se adaptar ao mundo. Não se recicla e seus pensamentos e discursos são os mesmos de 20, 30, 50 anos atrás. Não consegue amar e ser amado.
          Medo acompanhado de preguiça, covardia, conformismo são ingredientes de uma vida estagnada, morna, medíocre. Como vencer se não enfrentar as lutas diárias; fica com seus discursos de desculpas e mais desculpas. Fica na janela do mundo vendo-o passar. Não luta e não deixa lutar porque os pés estão cimentados na sua rotina de uma visão pequeno e limitada em fronteiras, não permitindo ser próspero.

          Transforme o COTIDIANO para a felicidade, amor e prosperidade, com simplicidade, honestidade e respeito.

          Feliz Natal. Feliz dois mil e sempre.


Wagner Pires


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